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XXX Congresso da Academia Brasileira de Neurologia

Após dois longos anos de pandemia, o Brasil e a saúde começam a adentrar, aparentemente, período de retorno à vida normal. Embora, claro, ainda seja importante atentar-se para cuidados de prevenção e higiene. Com o aumento da cobertura vacinal no país e a queda no número de casos graves de Covid-19, graças a boa ciência, podemos zelosa- mente retornar com os encontros e eventos presenciais.


A ABN, diante de perspectivas mais amenas, irá promover neste ano o XXX Congresso da Academia Brasileira de Neurologia, de 21 a 24 setembro, na cidade de Fortaleza, Ceará. O tema central da edição será Refletindo a Neurologia. Contaremos com qualificados profissionais, do Brasil e do mundo, compartilhando conhecimento e as boas práticas sobre questões atuais e relevantes da especialidade.

Teremos assim, pela primeira vez desde o início da pandemia, um congresso híbrido, tomando todos os cuidados necessários na vertente presencial. Felizmente, esse formato possibilitará a realização de atividades e oficinas, que permitirão colocar os novos conhecimentos e aprendizados em prática, assim como no campo teórico. Será por demais relevante, especialmente para os jovens médicos, residentes e neurologistas recém-formados.


Enquanto o XXX Congresso não chega, lives com debates e apresentações vêm sendo transmitidas pelo Instagram, para aqueles que querem munir-se de informações fresquinhas desde agora. Houve em março, por exemplo, a live “Mulheres na Neurologia”, que contou com a presença de neurologistas brasileiras do primeiro time: Fernanda Maia, Lívia Dutra, Sheila Martins e Sônia Bruck.


Na live, elas levantaram fatos relevantes, que refletem a discriminação contra as mulheres que, aliás, prossegue lamentavelmente. Falou-se, com ênfase, de como há uma presença maior de homens palestrantes em congressos em comparação a elas.

É fato preocupante já que, por outro lado, em tempos atuais, a maior parte dos estudantes de medicina é do sexo feminino. Nossas colegas neurologistas também mencionaram as diferenças salariais, visto que a remuneração de mulheres da área chega a ser de 20 a 30% menor do que a de homens ocupando os mesmos cargos.


Tais dados refletem a urgência de se buscar ininterruptamente igualdade de gênero na neurologia e na sociedade em geral. Essa luta não cabe só a elas e sim a todos que fazem parte da comunidade médica pois, afinal, é sempre válido lembrar que, quanto maior pluralidade de vivências e ideias em um local, melhores resultados serão obtidos.

Por Carlos Roberto de Mello Rieder, Presidente ABN

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