Notícias

Você está aqui:

Doença de Charcot-Marie-Tooth 

A conscientização da sociedade sobre a Doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT) segue no radar da ABN e dos neurologistas do Brasil nesse recém-iniciado outubro e por todos os demais meses ininterruptamente. A ABN, aliás, apoia a campanha Setembro Azul, capitaneada pela Associação Brasileira de Portadores da Doença de Charcot-Marie-Tooth (ABCMT), que visa à reflexão e à orientação.

O diretor região Centro-Oeste da ABN e neurologista da Rede SARAH, o Dr. Eduardo Uchôa, explica que as neuropatias hereditárias constituem um grupo de desordens do sistema nervoso periférico que costuma se manifestar na infância ou adolescência.

O quadro clínico é habitualmente caracterizado por fraqueza muscular lentamente progressiva e de predomínio distal, deformidades ortopédicas (pes cavus) e alterações na sensibilidade (dormência, hipoestesia tátil, dor neuropática)

Algumas variantes podem estar associadas a alterações no sistema nervoso central, surdez neurossensorial, oftalmológicas (atrofia óptica) e escoliose.

Ainda não há tratamento curativo para a doença. No entanto, existem estudos pré-clínicos em andamento sobre uso de novas tecnologias, incluindo técnicas de interferência de RNA e CRISPR/Cas9. Recentemente, tivemos a conclusão de um estudo de fase III com uso do medicamento PXT3003, uma combinação de baclofeno, naltrexona e sorbitol, em paciente com duplicação do PMP22 (CMT1A).

Também é necessário ressaltar a importância da atividade física e da correta avaliação para uso de auxílio-locomoção (órteses, palmilhas e outros auxílios à locomoção). Em alguns casos específicos pode ser indicado procedimento cirúrgico ortopédico.

Compartilhe
Compartilhar no facebook
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no email
Compartilhar no print
Notícias recentes
Próximos eventos
Nenhum evento encontrado!
Entre em contato
LGPD
Cadastro

Cadastre-se e fique por dentro das novidades e eventos da ABNeuro

© Academia Brasileira de Neurologia