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Vem aí a prova para o título de especialista

A prova de título de especialista da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) é realizada anualmente, com vistas a avaliar se o médico está apto, acadêmica e cientificamente, para exercer a Neurologia.

Ocorre em duas etapas: uma prática e outra teórica. Para participar, é necessário que o médico tenha concluído a residência com duração de três anos.

De acordo com Sonia Brucki, coordenadora da Comissão de Educação Médica da ABN, o título é a certificação oficial de qualidade e boa prática ao neurologista.

“Demonstra que esse profissional passou por uma avaliação criteriosa e foi aprovado, sendo considerado plenamente capacitado para realizar todos os processos clínicos inerentes, desde o diagnóstico e a investigação até a indicação dos tratamentos adequados”.

Com a certificação, o especialista passa a ser reconhecido oficialmente na especialidade, inclusive pela Associação Médica Brasileira (AMB). Além disso, consagra-se como membro integrante da Academia.

“Além de ter as competências teóricas e práticas atestadas, o titulado passa a usufruir dos diversos benefícios de ser associado”, menciona Sonia Brucki. “Dentre eles, descontos em congressos, cursos e simpósios realizados pela ABN e parceiros, além de acesso aos conteúdos informativos exclusivos”.

Ademais, de forma geral, o título é ainda diferencial no currículo para vagas de processos seletivos em instituições públicas e privadas. Também é essencial em seleção de fellowship e amplia as chances de acesso a pós-graduação, mestrado e doutorado.

Prova de título 2023: como funciona

Como de praxe, a primeira fase, teórica, será composta por 100 questões de múltipla escolha com quatro alternativas, divididas por temas e diferentes graus de dificuldade. Acontecerá em formato on-line, permitindo que os candidatos façam a prova de qualquer região.

No portal abneuro.org.br, é possível acessar os temas da prova e as sugestões bibliográficas no edital específico. Estão previstas questões de neuroanatomia, neurofisiologia, neuroimagem, neurologia cognitiva e do comportamento, transtornos do sono, transtornos de movimento e epilepsias, entre outros temas da neurologia. Para passar à segunda fase, deve-se obter 6,0 de nota mínima.

A etapa seguinte consistirá em avaliação prática de avaliação de exame neurológico e uma discussão de caso clínico. Ambas presencialmente.

Além dos processos avaliativos mencionados, há a análise de currículo, sendo que os pesos são divididos da seguinte forma: 50% para a prova; 40% para a avaliação prática; e 10% para o currículo. A nota final mínima para obtenção do título de especialista é de 7,0 pontos. Ela será resultante da média entre as pontuações de cada fase do processo.

A prova de título é elaborada pelos membros da Comissão de Educação Médica (CEM) da ABN, que debatem cada questão individualmente, ponderando dificuldades e dividindo-as entre as diversas áreas do conhecimento neurológico.

“Estamos em período de discussão sobre algumas mudanças para o ano de 2023, visando a uma melhor avaliação. Sempre buscamos refletir sobre maneiras de desenvolver e aprimorar o processo”, relata Brucki.

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