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+ Ciência para a prática dos neurologistas

Médicos de São Paulo e de outras partes do país têm um importante compromisso entre 31 de maio e 3 de junho: o XIV Congresso Paulista de Neurologia, que acontecerá no Blue Med Convention Center, em Santos. Uma realização da Associação Paulista de Neurologia (Apan), com organização da Associação Paulista de Medicina (APM) e apoio institucional da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), o evento reunirá especialistas para expor e debater os vários avanços e desafios da área.

Segundo Rubens J. Gagliardi, membro da Comissão Científica, o congresso é conhecido por sua natureza prática. “Nossos temas são sempre aqueles que surgem nos consultórios, no dia a dia dos neurologistas. Elaboramos uma programação diversa que abarca inúmeras subáreas”, pontua.

“É impossível destacar uma só, porque todos os profissionais serão contemplados”, complementa Elza Márcia Targas Yacubian, presidente da 14ª edição, “mas podemos citar, por exemplo, a apresentação de progressos nas pesquisas sobre demências e a forte presença da epileptologia, que é a minha especialidade”.

Epilepsia em foco

Epilepsia e tumor cerebral, sono e epilepsia, intersecção de crises febris e epilepsia, lesões estruturais não tumorais e epilepsia, epilepsia na mulher – o tema surgirá em muitas mesas. “Nelas”, Elza explica, “haverá cinco expositores, e cada um deles terá cerca de vinte minutos de fala. Uma das que sempre coordeno, interessantíssima, é a de epilepsia na mulher. Crises, medicação, contracepção, gravidez, aleitamento, falamos de tudo, até esgotar o assunto.”

A presidente ressalta que o tópico é relativamente novo – mas jamais deve ser escanteado. Nos anos 1990 – chamados pelo governo norte-americano de “década do cérebro” -, o conhecimento sobre o cérebro humano teve uma significativa expansão. Uma inciativa envolvendo neurociência, neurologia, psicologia, psiquiatria, biologia e computação tomou conta do globo.

Durante esse período, foram realizados grandes esforços para mapear e compreender a estrutura e a função do cérebro, investigar os mecanismos subjacentes a doenças neurológicas e psiquiátricas, explorar as bases biológicas da cognição, emoção e comportamento, além de desenvolver novas técnicas de imagem.

“Foi quando surgiram fármacos eficazes no controle de diversos tipos de convulsões. Aí se expandiram as opções de tratamento disponíveis para pessoas com epilepsia, proporcionando uma alternativa aos medicamentos existentes na época”, lembra Elza.

“No Congresso, também abordaremos a importância desses fármacos e as formas de melhorar a qualidade de vida dos nossos pacientes.”

Mais informações, bem como a programação completa e o link para as inscrições estão disponíveis no site do evento: congressopaulistadeneurologia.com.

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