No sábado, 31 de maio, dia internacional da esclerose múltipla, presidente do Colégio de Neurologia da Ordem dos Médicos de Portugal alertou que o isolamento destes doentes reforça a estigmatização que é já, por si, muito vincada

Segundo José Alves, neurologista e presidente do Colégio de Neurologia da Ordem dos Médicos, a situação dos pacientes com esclerose múltiplica “tem muitas implicações do ponto de vista pessoal e do ponto de vista familiar - há uma elevada taxa de divórcio entre estes doentes -, do ponto de vista social porque os amigos não conseguem lidar com as dificuldades e do ponto de vista profissional, porque são penalizados e despedidos com frequência.”
Alerta ainda para o facto de “muita gente nova, que tem a expectativa de fazer uma vida ativa e com sucesso" ficar "muitas vezes limitada.”
A covid-19 afetou os doentes com esclerose múltipla a vários níveis como por exemplo nas monitorizações terapêuticas, no acesso a médicos, à fisioterapia ou a consultas de Psicologia que ficaram menos acessíveis porque estes e outros serviços foram reduzidos.
Em 31 de maio, assinalou-se mais um Dia Internacional da Esclerose Múltipla e foi anunciado este estudo que será realizado em Portugal, Itália, Suécia e Reino Unido.
Fonte – esquerda.net